quinta-feira, 4 de junho de 2009

Artrite Reumatóide

A artrite reumatóide é uma doença crónica que afecta as articulações, mas na realidade é uma doença sistémica que pode afectar outros órgãos, sendo por isso classificada como doença auto-imune, originando inchaço e dor, levando muitas vezes à destruição definitiva das articulações.
Esta doença afecta cerca de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo uma doença mais comum nas mulheres e, costuma surgir entre os 30 e os 50 anos, apesar de poder aparecer em qualquer idade (quando aparece por volta dos 16 anos é conhecida com artrite idiopática juvenil).
Recentemente foi criado um site (http://www.artritereumatoide.com.pt/) sobre esta doença, com o intuito de alertar as pessoas para a doenças, mas também para que os pacientes melhorem a sua qualidade de vida.
Neste site pode-se encontrar informação sobre a doença, desde o que é a artrite reumatóide, como é feito o seu diagnóstico, quais as formas de tratamento disponíveis, respostas às questões mais frequentes e são ainda disponibilizados conselhos para melhorar a qualidade de vida de quem sofre desta doença.
As seguintes postagens foram modificadas (acrescentou-se as fontes):

- O que é a invaginação?
- O que significa autogénico?
- O que é a simbiose? Que tipos de simbiose há?
- Dados que apoiaram a formulação da teoria Darwinista
- As diferenças entre Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo
- Relatório em V de Gowin
- Minerais

Reflexão crítica do blog

Quando primeiramente o professor sugeriu fazermos um blog, pareceu-nos um tanto ou quanto assustador, mas ao mesmo tempo foi algo que nos entusiasmou, pois não é muito habitual (ou melhor, nada habitual) este tipo de trabalho fazer parte da nossa avaliação.

O blog é um bocado trabalhoso, pois isto de mexer com os HTML dá que pensar. Agora que já estamos mais habituadas a tratar disso já não é assim tão difícil, no entanto leva-nos muito tempo.
Apesar de, por vezes, o tempo ser escasso e a paciência ser pouca, para a elaboração do blog, acabou por ser uma experiência enriquecedora, dada a pesquisa que é necessária fazer para falar sobre assuntos relevantes na sociedade de hoje.

Achamos que o blog, apesar de diferente, é uma ferramenta muito boa, porque nos torna mais cultos, não só ao nível de conhecimentos da parte da biologia e geologia, mas também ao nível da tecnologia.

No fim juntando os prós e os contras achamos que a utilização de um blog devia continuar em frente.

Formação de minerais de enxofre

Numa das aulas laboratoriais realizou-se uma experiência para saber quais os processos que intervêm na formação de minerais, sendo aqui expostos os resultados e conclusões obtidas durante a experiência.

Resultados:

Placa fria (pá)

Ar

Rolha de cortiça

Temperatura

Temperatura baixa

Temperatura ambiente

Temperaturas altas

Espaço disponível

Amplo

Amplo

Reduzido

Tempo de arrefecimento

Rápido

Médio

Lento

Textura

Nada cristalizada (estrutura amorfa)

Cristalizada mas com não totalmente, com partes vítreas

Muito cristalizada (estado cristalino)

Grau de desenvolvimento dos cristais

Nada desenvolvido

Pouco desenvolvido

Muito desenvolvido


Conclusões:

Concluímos por observação que o tempo de arrefecimento é importante na formação e desenvolvimento de cristais, pois verificamos que quanto maior é o tempo de arrefecimento mais desenvolvidos e visíveis ficam os cristais e quanto menor é o tempo de arrefecimento menos desenvolvidos e visíveis ficam os cristais.
Mas para além do tempo de arrefecimento, existem outros factores que condicionam a formação de cristais, como: a agitação do meio em que se encontram (quanto mais calmo estiver o meio, mais lento mais desenvolvidos serão os cristais obtidos), o espaço disponível (quanto maior for o espaço disponível mais desenvolvidos serão os cristais obtidos), a temperatura.
A actividade prática não retrata exactamente as condições que existem no interior da Terra, sendo também a composição do magma diferente do material que se utilizou para simular a formação de cristais.

Fontes:

  • "Terra, Universo de Vida 11-Geologia" – Porto Editora

Determinação da porosidade de uma rocha

1º Método

Quantidade de água (inicial): 200 ml
Quantidade de areia: 100 ml
Procedimento:
1. Colocou-se 100 ml de areia fina e seca numa proveta;
2. Colocou-se 200 ml de água numa proveta;
3. Verteu-se lentamente a água para a proveta que continha areia;
4. Quando o líquido atingiu exactamente a superfície da areia, parou-se de verter água;
5. Registou-se a quantidade total de água gasta;
6. Efectuou-se os cálculos.

Cálculo da Porosidade:

Quantidade de água (final): 36 ml


2º Método*

Quantidade de água (inicial): 150 ml
Quantidade de areia: 150 ml

Procedimento:
1. Colocou-se 150 ml de areia fina e seca numa proveta;
2. Colocou-se 150 ml de água numa proveta;
3. Verteu-se lentamente a água para a proveta que continha areia;
4. Quando o líquido atingiu exactamente a superfície da areia, parou-se de verter água;
5. Registou-se a quantidade total de água gasta;
6. Efectuou-se os cálculos.

Cálculo da porosidade:


Quantidade de água (final): 48 ml



*Este segundo método apenas foi utilizado, pois após a realização do primeiro método, verificou-se que havia uma grande disparidade de valores da porosidade entre os vários grupos (alguns factores que podem interferir na variação da porosidade são: o tamanho dos materiais que constituem a areia, a coesão dos materiais, o rigor da medida). Assim, devido a estes factos realizou-se a experiência outra vez, para não haver esta diferença de valores, dividindo-se a turma em 2 grandes grupos (constituído por grupos mais pequenos) e escolhendo-se um método comum a todos os grupos.


Fonte:
Livro: "Terra Universo de Vida 11- Geologia" - Porto Editora

terça-feira, 24 de março de 2009

Minerais

Os minerais são os constituintes básicos das rochas. Para uma substância ser classificada como um verdadeiro mineral tem que ser sólida e cristalina e, deve ser uma ocorrência natural.

Os minerais não são apenas classificados com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que a compõem. Portanto, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente diferentes.


Classificação física dos minerais:
- Cor
Na sua maioria os minerais apresentam-se coloridos, sendo esta característica muito importante para se classificar os minerais. A diversidade da cor nalguns casos deve-se à mistura de pequenas quantidades de certos elementos químicos (por exemplo, o quartzo); noutros casos deve-se a variações na composição química, em que alguns elementos são substituídos por outros diferentes. Como a cor dos materiais pode ser alterada, esta característica não é muito fiável na identificação de minerais.

- Brilho
O brilho consiste no efeito produzido pela intensidade da luz reflectida numa superfície de fractura do mineral. O brilho é avaliado à vista desarmada e comparado utilizando um conjunto de termos padronizados.
Os minerais podem ter brilho metálico e, brilho não metálico. Um mineral com um brilho metálico, tem um brilho semelhante ao brilho dos metais. Diz-se que o brilho de um mineral é não metálico quando o este não é semelhante ao brilho dos metais.

- Traço ou risca
A cor do mineral quando reduzido a pó corresponde à risca ou traço. Esta característica é muito importante, porque apesar da cor do mineral variar, a risca, normalmente, mantém-se constante, podendo até ser diferente da cor do mineral.

- Clivagem
A clivagem de um mineral mostra a tendência deste se dividir preferencialmente em certas direcções, desenvolvendo superfícies de ruptura planas e brilhantes.
A clivagem está relacionada à estrutura cristalina do mineral, resultando do arranjo dos átomos e do faço de as ligações químicas serem mais fracas numa direcção do que noutra (separam-se mais facilmente os planos ligados entre si por forças mais débeis).

- Dureza
Consiste na resistência que o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser riscado por outro mineral ou por determinados objectos. Normalmente, a determinação da dureza dos minerais é feita em relação aos termos da escala de dureza (escala de Mohs).

- Densidade
A densidade relativa ou massa volúmica consiste na relação entre a massa volúmica do mineral e a massa volúmica da água. A densidade depende da natureza das partículas que constituem o mineral e do tipo de arranjo dessas partículas.

Classificação química dos minerais:
Quimicamente os minerais podem ser classificados em:
- Silicatos
- Carbonatos
- Sulfatos
- Halóides
- Óxidos
- Fosfatos
Fontes:
Livro: "Terra, Universo de Vida 11-Geologia" - Porto Editora
pt.wikipedia.org

sexta-feira, 20 de março de 2009

Relatório em V de Gowin

Questão central:

Qual a importância da água e do ângulo de atrito num movimento em massa?

Teoria:

Geologia, problemas e materiais do quotidiano – Ocupação antrópica e problemas de ordenamento

Princípios:

  1. As forças de resistência são as forças que se opõem ao movimento. Alguns exemplos de forças de resistência são o atrito e, a coesão das partículas
  2. O ângulo de repouso é um factor que pode fazer variar o ângulo de declive máximo, para o qual os materiais numa zona de vertente, se mantêm estáveis
  3. Os movimentos em massa consistem em deslocamentos, em zonas de vertente, de grandes volumes de materiais, solo ou substrato rochoso, devido à acção da gravidade
  4. As zonas de vertente são uma das formas básicas de relevo e são locais de grande instabilidade geomorfológica.
  5. A tensão superficial é uma tensão criada por uma película de água, que tende a ligar os grãos de areia.

Conceitos:

  1. Ângulo crítico;
  2. Ângulo de repouso;
  3. Zona de vertente;
  4. Movimentos em massa;
  5. Força da gravidade;
  6. Tensão superficial;
  7. Forças de resistência;
  8. Água;
  9. Areia;
  10. Deslizamento

Observações / Resultados:


Fig.1- Areia fina


Fig.2 - Areia grosseira


Fig.3 – Areão


Fig.4 – Calhaus


Material geológico

Material seco

Material humedecido

Material saturado

Ângulo atrito

Tempo (s)

Ângulo atrito

Tempo (s)

Ângulo atrito

Tempo (s)

Areia fina

280

7

900

900

Areia grosseira

260

9

900

690

4

Areão

270

11

650

2

740

6

Calhaus

340

6

360

6

440

5






Material geológico

Distância (m)

Material seco

Material humedecido

Material saturado

Areia fina

0,245

0,2

0,235

Areia grosseira

0,243

0,25

0,237

Areão

0,252

0,245

0,245

Calhaus

0,25

0,245

0,213





Material geológico

Velocidade (m/s)

Material seco

Material humedecido

Material saturado

Areia fina

0,035 m\s

-

-

Areia grosseira

0,027 m\s

-

0,0593 m\s

Areão

0,0229 m\s

0,0128 m\s

0,0408 m\s

Calhaus

0,0417 m\s

0,0408 m\s

0,0426 m\s





Nota : t (s) \ d (m) = v(m\s)

Conclusões:

Conclui-se que a água é muito importante no que diz respeito a movimentos de massa, tal como o ângulo de atrito.

Verificou-se que os materiais quando estão saturados demoram menos tempo a cair e que os materiais secos são os que demoram mais tempo e, verificou-se, também, um maior ângulo de atrito quando os materiais estão saturados.

Pode-se concluir que a experiência, não correu como planeado, dado que, os materiais quando saturados deveriam ter deslizado mais rapidamente e com menor ângulo de atrito, tal não aconteceu, talvez porque, o material utilizado para fazer deslizar os materiais geológicos foi a madeira e a madeira é um material que absorve a água.

Alguns videos relativos á experiencia realizada:

O tipo de material utilizado foram os calhaus, sem intervenção da água, quando levantamos a placa de madeira a 34º os calhaus deslizaram a uma velocidade de 0,0417 m\s.



O areão humedecido deslizou com um ângulo de 65º e velocidade 0,o128 m\s.

Os calhaus, com intervenção da água mas pouca (humedecido), deslizarama com um ângulo de 36º e a uma velocidade 0,0408 m\s.

A areia fina satuarada de água, neste video, nao deslizou mas deveria ter deslizado, porque com muita água não há fricção entre os grão de areia e estes comportam se como um líquido.

O areão saturado de água desliza e com maior velocidade por saturada de água torna se como um liquido.

Os calhaus saturados de água deslizam. Nos calhaus a água não tem muita influência, pois os calhaus entre si nao têm muita coesão.

Fonte:

Livro: "Terra, Universo de Vida 11-Geologia" - Porto Editora