sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

As diferenças entre Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo

Lamarckismo

Darwinismo

Neodarwinismo

Ambiente

Motor da evolução

Motor da evolução

Motor de evolução

Variabilidade

(não consegue explicar)

Intra-específica

Explica através da Teoria sintética da evolução, a variabilidade, por mutações e recombinações genéticas

Mecanismo de evolução

Lei do uso e desuso

- Selecção natural

- Sobrevivência do mais apto

Mudança no fundo genético das populações

Transmissão de características

Directa (lei da herança dos caracteres adquiridos)

Reprodução diferencial

Reprodução diferenciada (a informação genética é transmitida aos seus descendentes)

Fontes:
Livro: "Terra, Universo de Vida 11-Biologia" - Porto Editora

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Dados que apoiaram a formulação da teoria Darwinista

Dados geológicos

Para formular a teoria, Darwin utilizou dados da geologia tendo como influência Charles Lyell e os seus princípios: "as leis da natureza são constantes no espaço e no tempo; deve explicar-se o passado a partir dos dados do presente; e, na longa história da Terra ocorreram mudanças geológicas lentas e graduais". Darwin aplicou os princípios de Lyell aos numerosos fósseis que observou e às conchas marinhas incluídas em rochas a milhares de metros de altitude, que encontrou durante a sua viagem no Beagle, e percebeu que a Terra sofreu uma evolução lenta e gradual. Assim, Darwin supôs que os mesmos fenómenos teriam ocorrido na biologia, ou seja, a vida tinha evoluído lenta e gradualmente.
Dados biogeográficos
Para formulação da sua teoria, Darwin baseou-se na diversidade de seres vivos, na espécie exótica que por vezes apresentam e, na fauna e na flora que diferem de continente para continente e das montanhas para os desertos. Através das observações feitas às tartarugas e aos tentilhões das Ilhas Galápagos, Darwin concluiu que as diferentes espécies tinham um ancestral comum e a sua diferenciação foi condicionada pelas características peculiares da ilha onde se encontravam.
Selecção artificial
Para explicação da evolução de espécies, Darwin contou com a sua experiência como criador de pombos, pois podia intervir directamente em processos de selecção artificial. Pela observação que se fazia, os animais da mesma espécie pareciam todos iguais, mas na realidade tinham algumas características diferentes, podendo escolher-se algumas características e juntando-as, para assim os descendentes terem as características que se seleccionavam. Os animais e as plantas que assim são obtidos, são diferentes dos seus ancestrais.
Fonte:
Livro: "Terra, Universo de Vida 11 - Biologia" - Porto Editora

domingo, 11 de janeiro de 2009

O que é a simbiose? Que tipos de simbiose há?

Simbiose é uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes. Sempre que dois organismos de espécies diferentes vivem em contacto físico próximo, para o benefício de ambos, estamos perante simbiose.
A simbiose pode ocorrer entre animais, plantas, fungos ou qualquer combinação entre eles. Cada organismo contribui activamente com algo que beneficia a sobrevivência do outro e recebe algo em benefício próprio.
A maioria dos seres que estabelecem relações de simbiose não fazem ideia de que estão a ajudar outro organismo, apenas estão a agir desta maneira para sobreviver da melhor forma que podem.
Há vários tipos de simbiose, por exemplo, simbiose vegetal, que é a relação entre as plantas leguminosas e as bactérias fixadoras de nitrogénio. Outro tipo de simbiose é a simbiose entre os humanos e as bactérias existentes na flora intestinal.


Fontes:

http://www.fotonatura.org/

http://www.geocities.com/

O que significa autogenético?

Autogenético está relacionado com autogenése, que significa geração espontânea. Os indivíduos autogenéticos são indivíduos que conseguem originar novos indivíduos individualmente.
Fonte:
Dicionário da Língua Portuguesa

O que é a invaginação?

As invaginações são dobras sucessivas da membrana celular para o interior da célula.


Fontes:

Dicionário da Língua Portuguesa

pt.wikipedia.org

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A reprodução sexuada nas plantas - Androceu e Gineceu

Androceu é o conjunto de órgãos reprodutores masculinos de uma flor, os estames. Os estames são constituídos pelo filete e pela antera, tendo como função produzir grãos de pólen. A palavra androceu vem do grego anér, andrós, "homem (elmento masculino)" + oikos, "casa".


Gineceu é o conjunto de órgãos reprodutores femininos de uma flor, o carpelo. O carpelo é constituído pelo estigma, pelo estilete e pelos ovários, localizando-se em quase todos os casos no centro da flor. A palavra gineceu vem do grego gynaikeion, "aposento de mulheres".

Questões sobre a reprodução sexuada nas lesmas




1. Por que razão a conquista do ambiente terrestre, pelos animais, foi acompanhado por alterações na reprodução?

A conquista do ambiente terrestre pelos animais foi acompanhado por alterações na reprodução, pois quando a fecundação é feita na água, basta libertar os gâmetas, que depois de unem, devido ao movimento da água. Como no ambiente terrestre não pode haver essa união, pois não basta libertar os gâmetas, logo os seres vivos necessitaram de arranjar outras maneiras de ocorrer a fecundação.


2. Classifica a reprodução evidenciada no filme.

A reprodução evidenciada no filme é a reprodução sexuada, pois há a participação de gâmetas e há dois progenitores. As lemas são seres vivos bissexuais, pois possuem simultaneamente os dois tipos de gâmetas; são hermafroditas insuficientes, pois apesar de terem os dois gâmetas, necessitam dos gâmetas de outro indivíduo, para haver fecundação; e a fecundação que ocorre nestes animais é a fecundação externa, pois ocorre num meio, mais concretamente no ar, em vez de ocorrer dentro do ser vivo.


3.Indica as estratégias comportamentais utilizadas pelas lesmas e que foram observadas no filme.

As estratégias comportamentais utilizadas pelas lesmas são: estas, durante a época de acasalamento, deixarem um rasto pegajoso de um muco que tem um cheiro específico, para assim atrair a outra lesma. Depois quando as lesmas se encontraram, procuraram um local alto para realizar a fecundação, que foi o ramo de uma árvore. As lesmas enrolaram-se no ramo e começaram-se a enrolar uma na outra, ficando presas ao ramo por um muco, depois de se enrolarem o gâmeta masculino começou a sair de ambas as lesmas, ocorrendo a troca de gâmetas, para depois se dar a fecundação.